Compositor: Carlos Gasulla
A praga reaparece e o branco é o seu retrato
Com febre, me rasgo a cada tragada
E nada mais me move
Guerra que nunca foi embora
Constante como os ventos no alto cume
Onde as luzes não se movem mais
Fome, tristeza na certeza
Entre o mergulho do abismo
E a alegria na amargura
Cantando para a ascensão do altruísmo
E porque a morte
Um mistério entre estrelas
Outro cigarro queimando em minha mente
Efêmero, inefável e maravilhoso
Como uma valsa de caos e luz
Momento vasto e vago
Como a imensidão do éter
Respire enquanto os dias parecem queimar mais rápido
Desaparece comigo
(Enquanto nos banhamos em nossos próprios medos)
E desaparece daqui
Estou fugindo e flertando de novo e de novo
(Ame a si mesmo, ame todos os tipos)
Fatos não formatados e lágrimas de fé terríveis, mas quem se importa
(Afinal, a sombra abrange até a última centelha)
Olhe para mim novamente
Com menos altivez e mais atencioso
Então eu vou guiá-lo para o farol de Marte
E um arco-íris de ar em águas profundas
Amor violento e silêncio sincero
Impulsos do fundo de sua alma
Pedindo liberdade em desespero
Você sentirá o cheiro de cores desagradáveis
Mas você pode tocar os sinos e parar
Antes de assistirmos o fim da ciência
Pelas mãos de homens ímpios
Isso nunca acaba como nosso mar nunca descansa
Então é o amor sempre fluindo em seu coração
Deixa sair, deixa sair, deixa sair
Falta de cor, eu quero velocidade
Interestelar, uma nova doença
Minha alma se alimenta do amor dos mares desconhecidos
Mentes suspeitas
Vagando pelos segredos do mundo
Eu me sinto vivo e é tão bom
O mundo está cego, mas eu sigo meus sinais
Falta de cor
FALTA.DE.COR
FALTA.DE.COR